A Leya lança a 26 de Janeiro quinze novos títulos da colecção BIS, que integra grandes clássicos da literatura e livros de leitura recomendada disponíveis em edições de pequeno formato, acessíveis a todas as bolsas.
BIS: NOVOS TÍTULOS (JAN.|09)
José Saramago, As Intermitências da Morte
Edgar Allan Poe, Histórias Extraordinárias
Lídia Jorge, O Vale da Paixão
Jorge Luís Borges, História Universal da Infâmia
Mário de Sá-Carneiro, A Confissão de Lúcio
Mário Cláudio, Amadeo
Pepetela, A Montanha da Água Lilás
Ondjaki, Os da minha rua (PNL)
Germano Almeida, O Testamento do Sr. Napumoceno da Silva Araújo
Florbela Espanca, Contos e Diário
Jorge Amado, Capitães da Areia (PNL)
José Gomes Ferreira, As Aventuras de João Sem Medo
Lewis Carroll, Alice no País das Maravilhas
Manuel da Fonseca, Aldeia Nova
António Nobre, Só
SOBRE OS 15 NOVOS TÍTULOS DA BIS
José Saramago, As Intermitências da Morte
«No dia seguinte ninguém morreu.» Assim começa este romance de José Saramago.
Colocada a hipótese, o autor desenvolve-a em todas as suas consequências, e o leitor é conduzido com mão de mestre numa ampla divagação sobre a vida, a morte, o amor, e o sentido, ou a falta dele, da nossa existência.
Primeira obra de José Saramago, Prémio Nobel, editada em pequeno formato
Edgar Allan Poe, Histórias Extraordinárias
Histórias Extraordinárias é uma colectânea de contos publicados entre os anos de 1833e 1845, considerados clássicos da literatura de terror e policial. Da primeira à última página, Edgar Allan Poe colocou todo o seu pessimismo e espírito macabro que possuía em vida, e que, apesar de às vezes causar calafrios nos leitores, mostra na perfeição a sua genialidade como escritor.
Histórias Extraordinárias é editada na BIS por ocasião do 2.º centenário do nascimento de Allan Poe, que se assinala este mês.
Lídia Jorge, O Vale da Paixão
«O que me prendeu de imediato na leitura deste livro é a espantosa força do seu arranque. Poucos livros têm a capacidade de criar uma situação, uma imagem intensa, um fulgor transbordante, e depois instalarem-se na própria energia que daí resulta, rodarem interminavelmente sobre ela, e desfiarem a rede de implicações possíveis, o eixo das declinações possíveis de um momento, de um instante, de um gesto, de um olhar, de um rasgão no real.» Eduardo Prado Coelho
Jorge Luís Borges, História Universal da Infâmia
De acordo com as palavras do autor, História Universal da Infâmia «São a irresponsável brincadeira de um tímido que não se animou a escrever contos e que se distraiu em fabricar e tergiversar (sem justificativa estética, vez ou outra) alheias histórias.» As narrativas reunidas neste livro foram executadas de 1933 a 1934, e, segundo o autor: «Derivam, creio, das minhas releituras de Stevenson e de Chesterton e também dos primeiros filmes de Von Sternberg e talvez de certa biografia de Evaristo Carriego.»
Mário de Sá-Carneiro, A Confissão de Lúcio
De entre as novelas de Sá-Carneiro, A Confissão de Lúcio foi considerada por José Régio uma obra-prima, onde estão presentes três das suas obsessões: o suicídio, o amor e o anormal avançando até à loucura. Foi publicada pelo poeta em 1914.
Mário Cláudio, Amadeo
Amadeo relata o percurso do pintor Amadeo de Souza-Cardoso, entre as terras de Amarante e Paris dos inícios do século XX. Esta obra presenteou o escritor, em 1984, com o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores.
Pepetela, A Montanha da Água Lilás
«O avô Bento, em noites de cacimbo à volta da fogueira, nos contou, fumando o seu cachimbo que ele próprio esculpiu em pau especial. Dizia a estória se passou aqui mesmo, nas serras ao lado, mas pode ser que fosse trazida de qualquer parte da África. Até mesmo do Oriente, onde dizem também há água lilás. Se virmos bem, em muitos lados pode ter uma montanha semelhante. Eu só escrevi aquilo que o avô nos contou, não inventei nada.»
Ondjaki, Os da minha rua (PNL)
Há espaços que são sempre nossos. E quem os habita, habita também em nós. Falamos da nossa rua, desse lugar que nos acompanha pela vida. A rua como espaço de descoberta, alegria, tristeza e amizade. Os da Minha Rua tem nas suas páginas tudo isso.
Germano Almeida, O Testamento do Sr. Napumoceno da Silva Araújo
Quando morreu, o Sr. Napumoceno era um conceituado comerciante do Mindelo. A reputação da sua casa comercial tinha uma correspondência perfeita na sua reputação pessoal. Mas a leitura das centenas de páginas do seu testamento lançou «uma nova luz sobre a vida e a pessoa do ilustre extinto». Página a página, o leitor vai assistindo à construção de uma personagem fascinante, rica, complexa, contraditória, fortemente enquadrada no pano de fundo que é a sociedade cabo-verdiana.
Florbela Espanca, Contos e Diário
Apesar de Florbela Espanca ser conhecida como poetisa, ao longo da sua vida tentou várias vezes o conto. Em Contos e Diário, encontramos frases de grande beleza e energia, expressões de desejo, carregadas de erotismo, que exprimem as suas contradições na transição para a libertação da mulher.
Jorge Amado, Capitães da Areia (PNL)
Capitães da Areia é o livro de Jorge Amado mais vendido no mundo inteiro. Publicado em 1937, teve a sua primeira edição apreendida e queimada em praça pública pelas autoridades do Estado Novo. Em 1944 conheceu nova edição e, desde então, sucederam-se as edições nacionais e estrangeiras, e as adaptações para a rádio, televisão e cinema. Neste livro, Jorge Amado descreve, em páginas carregadas de grande beleza e dramatismo, a vida dos meninos abandonados nas ruas de São Salvador da Bahia, conhecidos por Capitães da Areia.
José Gomes Ferreira, As Aventuras de João Sem Medo
História fantástica que recorre ao imaginário mágico, por vezes de inspiração surrealista, este romance é um prodígio de efabulação e engenho narrativo.
Lewis Carroll, Alice no País das Maravilhas
É um dos mais extraordinários contos de fadas de sempre, onde a imaginação reina como senhora absoluta, o absurdo e o nonsense delirante dominam e onde tudo é possível. O Coelho Branco, o Gato de Cheshire, a Lebre de Março, o Chapeleiro Maluco, a Rainha de Copas… e, claro, Alice… Quem não se lembra das personagens que Lewis Carroll imortalizou e que fazem parte do imaginário de várias gerações?
Manuel da Fonseca, Aldeia Nova
Publicado em 1942, é com esta obra que Manuel da Fonseca revela o seu grande talento para o conto. Os contos de Aldeia Nova, escritos a partir do fim dos anos vinte e até ao fim da década de trinta, relatam a vida na planície alentejana, as suas gentes, a sua resistência, a nobreza…
António Nobre, Só
A única obra de António Nobre publicada em vida e um dos marcos da poesia portuguesa do século XIX. Publicada em Paris em 1892, foi reeditada em Lisboa com algumas alterações, lançando definitivamente o poeta no meio cultural português. Ao referir-se ao seu livro, António Nobre confessa: «É o livro mais triste que há em Portugal».
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
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