AMADEUS
Sala Garrett
08 de Set a 06 de Nov 2011

4.ª a Sáb. 21h Dom. 16h
“A origem de Amadeus esteve num desejo antigo de celebrar Mozart, mas a peça não é, na verdade, apenas sobre Mozart. É também sobre Salieri. É sobre a natureza do sentido de injustiça de um homem”, afirmou Peter Shaffer, em 1992. Em Amadeus, teatro, música e ficção histórica cruzam-se e são muitos os caminhos abertos pelo ímpeto de vingança de um homem, Antonio Salieri (Diogo Infante), compositor da corte austríaca no século XVIII, em relação a Wolfgang Amadeus Mozart (Ivo Canelas), prova viva de que “a música é a arte de Deus”. A partir da rivalidade que Pushkin criou entre os dois compositores na sua obra Mozart e Sallieri (1831) e que inspirou a versão teatral de Peter Shaffer, Tim Carroll encena o conflito entre a mediocridade virtuosa e o génio fútil.
de Peter Shaffer
tradução Maria João da Rocha Afonso
encenação Tim Carroll
cenografia F. Ribeiro
figurinos StoryTailors
desenho de luz Daniel Worm D´Assumpção
consultor musical James Oxley
interpretação Ivo Canelas, Diogo Infante, Carla Chambel, João Lagarto, Rogério Vieira, Manuel Coelho, Luís Lucas, José Neves e Martinho Silva
figurantes Bernardo Chatillon, Isabel Costa, Joana Cotrim, João Pedro Mamede, Luís Geraldo e Maria Jorge (da Escola Superior de Teatro e Cinema)
produção TNDM II
QUEM TEM MEDO DE VIRGINIA WOOLF?
Sala Garrett
24 de Nov 2011 a 29 de Jan 2012
4.ª a Sáb. 21h Dom. 16h
“Se existir uma história daqui a alguns anos e eu fizer parte dela, atrevo-me a dizer que Quem tem medo de Virginia Woolf? será a peça que melhor se identifica com o meu nome”. Estas foram palavras proferidas por Edward Albee, no programa do espectáculo apresentado em 1996, em Londres. Quem tem medo de Virginia Woolf? pode ser outra forma de dizer, como Albee, quem tem medo do lobo mau ou quem tem medo de uma vida sem ilusões.
Obra-prima da dramaturgia contemporânea, esta é uma peça que nos leva até à sala-de-estar de um dos casais mais memoráveis - George (Virgílio Castelo) e Martha (Maria João Luís) -, numa noite de revelações, de jogos perigosos e de mútuas agressões.
“O inferno pode ser uma sala-de-estar confortável e um casal insatisfeito”, diz Albee sobre este texto aterrador e comovente, onde as personagens se vão revelando à medida que se descobre a mentira e a ilusão que envolvem as suas vidas conjugais.
de Edward Albee
tradução Ana Luísa Guimarães e Miguel Granja
encenação Ana Luísa Guimarães
cenografia F. Ribeiro
figurinos Isabel Branco
desenho de luz Nuno Meira
interpretação Maria João Luís, Virgílio Castelo, Sandra Faleiro e Romeu Costa
produção TNDM II
A PAIXÃO SEGUNDO EURICO
Sala Estúdio
01 de Dez 2011 a 29 de Jan 2012
4.ª a Sáb. 21h15 Dom. 16h15
Eurico, guerreiro visigodo, enamorado de Hermengarda, que não pode desposar por preconceitos de casta, abraça a vida religiosa e, na solitária paróquia de Carteia, entrega-se à meditação, sublimando assim o desgosto da renúncia amorosa. O que pensa é supremo e desesperado, fala do nada humano, da antiga glória e inteireza dos Godos, das verdades do cristianismo, de solidão e de poesia.
A queda do império Godo às mãos dos árabes lembra-nos a falência dos paradigmas organizadores das sociedades ocidentais do nosso tempo.
À semelhança de Eurico, o Presbítero, testemunhamos novas paixões religiosas, guerreiras, líricas e amorosas.
“Agitamo-nos no círculo estreito das revoluções incessantes e estéreis; a legalidade tornou-se impossível, a acção governativa um problema insolúvel”, escrevia Alexandre Herculano, no jornal O País, em 1851.
a partir de Alexandre Herculano
dramaturgia Graça P. Corrêa
versão cénica e concepção Ana Vaz, Cristina Carvalhal, Graça P. Corrêa, Inês Rosado, Pedro Filipe Marques e Sara Carinhas
coordenação do projecto Cristina Carvalhal
espaço cénico e figurinos Ana Vaz
desenho de luz José Álvaro Correia
vídeo Pedro Filipe Marques
interpretação Cristina Carvalhal, Inês Rosado e Sara Carinhas
co-produção TNDM II e Causas Comuns
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