A razão mais profunda por detrás da diáspora portuguesa, a colonização, os descobrimentos é a incapacidade lusitana em gingar as ancas com ritmo. Somos fortes em gastronomia, um país de poetas, expressões sem igual, morde-aqui-a-ver-se-eu-deixo. Mas bamboleados e cadência não nos estão no sangue.
Podia ser pior, não nos deixámos ficar, fizemo-nos à vidinha, pira-te-ó-nelson. E conquistámos o mundo, com sangue, suor e dores nos rins. Hoje, quando cozido à portuguesa convive paredes-meias com cachupa e moquecas alheias, continuamos perros, descoordenados, hirtos.
E isto só vai ao sítio com terapia de choque, convertendo o mês de Agosto num workshop intensivo de ritmo e balanço. Frevo, Coco-de-Roda, Maracatu, Samba de Roda e o que mais a anca permitir. Vá, não conquistámos o mundo por menos. / Inês Alvim
onde
Casa do Brasil , Rua Luz Soriano 42, Bairro Alto
mapa de localização
quando
Das 19h às 21h
quanto
45€ (Sócios) | 50€ (Não sócios
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
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