domingo, 26 de junho de 2011

Cineconhas 2011


A entrada é livre, tal como nos anos anteriores, o ambiente é excelente, a música antes dos filmes sublime, as cadeiras muito confortáveis, os relvados à volta dão vontade de rebolar e a tela de projecção tem 12 metros por 5 e não levanta vôo porque temos 5 toneladas de bidons a fixá-la ao chão.

Milongas

Quarta-feira, 29 de Junho de 2011
MILONGA NO SALÃO NOBRE HOSPITAL JÚLIO DE MATOS [167]
21h30 às 24h

Salão Nobre (prédio em frente ao portão)
Av. do Brasil, 53
Lisboa
Estacionamento gratuito dentro do hospital!

Bar aberto: água, cerveja e café

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Snu e a Vida Privada com Sá Carneiro




Quis o destino que as vidas de Snu Abecassis e Sá Carneiro se cruzassem um dia, para nunca mais voltarem a ser iguais. A «Princesa que veio do frio», como se referiam a ela, era uma mulher obstinada, forte e cheia de vida. Fundadora das Publicações Dom Quixote, Snu criou uma linha editorial que não se cansava de enfrentar o regime. Ela era uma mulher que não tinha medo de nada. Assim foi Snu na vida profissional, mas também na pessoal, cuja grande paixão com Sá Carneiro desafiou todas as leis do Estado Novo. Por Sá Carneiro, Snu pediu o divórcio, o que era um escândalo na época. Por Snu, Sá Carneiro abandonou um casamento ultra conservador (não conseguindo, porém, de imediato o divórcio). Contra tudo e contra todos, assumiram uma união de facto, muito mal vista na época, e comportavam-se como marido e mulher.

Mesmo sabendo que a sua carreira política poderia ficar ameaçada por esta união, Sá Carneiro não desarmou nunca, chegando a dizer inclusive em 1977 que «Se a situação for considerada incompatível com as minhas funções, escolherei a mulher que amo».
Este livro vai fazê-lo reviver uma das mais emocionantes histórias de amor já vividas em Portugal, uma história inspiradora interrompida apenas pelo trágico acidente/atentado de Camarate, onde ambos ambos perderam a vida. Revivendo a história de Snu e Sá Carneiro o leitor terá ainda a oportunidade de viajar por alguns dos capítulos mais importantes da história da democracia em Portugal, nos quais Sá Carneiro era um dos protagonistas principais.

Uma das mais emocionantes histórias de amor já vividas em Portugal.
Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 328
Editor: Livros d'Hoje
ISBN: 9789722046305

O Livro da Consciência - António Damásio


Como é que o cérebro constrói uma mente? E como é que o cérebro torna essa mente consciente? Qual a estrutura necessária ao cérebro humano e qual a forma como tem de funcionar para que surjam mentes conscientes?

Há mais de trinta anos que o neurocientista António Damásio estuda a mente e o cérebro humanos e é autor de vasta obra publicada em livros e artigos científicos. No entanto, formulou o presente livro como um recomeço, quando a reflexão sobre descobertas importantes da investigação, recentes e antigas, alterou profundamente o seu ponto de vista em duas questões particulares: a origem e a natureza dos sentimentos, e os mecanismos por detrás do eu.

O Livro da Consciência constitui assim uma tentativa de debater as noções actuais nestes domínios. Uma obra magistral que nos deixa entrever aquilo que ainda não sabemos sobre o cérebro e a consciência, mas gostaríamos muito de saber.O Livro da Consciência de António Damásio

O Livro da Consciência
A construção do cérebro consciente
de António Damásio
Edição/reimpressão: 2010
Páginas: 432
Editor: Temas e Debates
ISBN: 9789896441203

terça-feira, 21 de junho de 2011

Recomendo: Darwin´s Cafe



Não é fácil conseguir reserva, mas insistam!!

RESTAURANTE DA FUNDAÇÃO CHAMPALIMAUD, PROJECTADO PELO DEPARTAMENTO DE ARQUITECTURA DA LANIDOR E GERIDO PELA MARCA A PAR DOS RESTANTES LA CAFFÉ. ANTÓNIO RUNA, O CHEF
QUE SE CELEBRIZOU À FRENTE DO LA CAFFÉ DA AVENIDA, ASSUME
AGORA A LIDERANÇA DESTE PROJECTO.

Para partilhar as fotografias...Parrot Dia by NoDesign



The DIA Parrot by nodesign is a white rectangle, very simple, with tactile buttons and a trackball to surf in the menu of the frame.

What is striking is its 10x4 inch high resolution screen, that seems to be somewhat dismantled, deconstructed, disconnected from the frame as if there was nothing behind.

DIA uses the Google Android operating system and the two USB ports enable connection a keyboard and a mouse to the frame, while the Wi-Fi and Bluetooth connections can be used in order to transfer photos from almost any digital devices, such as PCs, Macs and mobile phones.

Furthermore, the POP3 and IMAP e-mail client enables an e-mail address on the DIA in order to send it photos, while sharing photos is also possible via dedicated websites (Picasa, Flickr).

Naturally, beside these wireless connectivity options, the DIA also sports a slot for SD cards and an USB port that allow users to boost the amount of memory available for storing photos.

Since it runs the Google Android OS, the digital frame also supports certain interesting applications, such as Holidays 2.0 by Parrot (used for viewing spectacular photos from all over the world), "Mover Lite" from Infinite Labs that lets users select pictures and send them to the frame by simply sliding their finger on the iPhone screen, and FrameChannel, that is installed on the frame to receive information (weather forecast, economic or financial news, road traffic, sport scores, Facebook...) via RSS feeds.

"I have my own idea of the function of the photo frame, and what motivates me in what I do is to create objects with high technology. I am looking for designers who have very personal ideas. I am not interested in design to rearrange a shape. I am looking for an expression, like a gesture, a movement," explains Henri Seydoux, founder and CEO of Parrot.

Of course, such a special digital photo frame comes at a price to match, because the DIA will sell for around 500 US dollars and its officially available since January 2011.

O Grande Bazar Ferroviário/The Great Railway Bazaar




O Grande Bazar Ferroviário é a narrativa que Paul Theroux faz da sua épica viagem pelos caminhos-de-ferro da Ásia. Repleta de evocativos nomes de comboios lendários - o Expresso do Oriente, o Correio de Khaibar para o Entroncamento de Lahore, o Correio de Deli proveniente de Jaipur, ou o Expresso Transiberiano, entre outros -, descreve os muitos lugares, culturas e paisagens por onde passou e as pessoas fascinantes que conheceu. De farrapos de tagarelice a monólogos ocasionais, passando por envolventes conversas com outros passageiros - como com Molesworth, um agente de actores britânico, ou Sadik, um ricaço turco -, este é um maravilhoso relato das alegrias românticas das viagens ferroviárias.

The Review
This book covers a journey which takes the author by train from London to Japan, returning via the Trans-Siberian, all on the railway, bar a few necessary flights, buses and ships. As with other Theroux travelogues, it is his fellow passengers and the trains that come under the most scrutiny. On the one hand, these passengers offer an insight into their own culture, but sometimes personality clashes or a lack of a common language causes frustration on all sides.

Of his travelling companions, I particularly enjoyed reading about Mr. Bernard in Burma, his views and recollections of the Royal Artillery he worked for. In a kind of travel snobbery, much of Theroux's disdain is reserved for other foreigners, especially his compatriots. I did, however, smirk at his interchange with an American Buddhist monk looking for water, but instead finding the author intent on reminding him of his US roots.

What is strange, and rather sad, is that 35 years have passed since his journey and the world is a very different place. Vietnam is no longer at war, indeed it has been open to tourists for many years now. Other countries are all but closed off to travellers now, like Iran and Burma. The legacy of war and Empire is also visible, such as the shot-up carriages in Vietnam, the Victorian houses in Simla, the prevalence of English and British ways in the Subcontinent. It can also be seen in the people, the Eurasians he meets, such as Tony who works for the railway in Burma, or the unwanted children of G.I.s in Vietnam which women try to thrust upon the author, or the British Indian in Pakistan, caught between two cultures, feeling out of place in the U.K., where he was born and brought up, yet equally not quite a local in his adopted country.

The topic of sex is prevalent, as to be expected, the lack f it, the selling of it, tales of exotic sex acts, as well as different attitudes towards it. The candid conversations with the Japanese professor near the end were, for want of a better word, enlightening.

Like Theroux, I love travelling by train, indeed I read the book and am writing this review on a train. This means his travel books appeal to me, from the descriptions of the run-down Orient Express, the faded grandeur of the '20s train to Simla right through to Japan's bullet trains are like manna from heaven. I am reminded of my own trips, of my own experiences of dodgy carriage mates, making the book that much more identifiable with, and thus, more entertaining. I have mixed feelings on reading Theroux, whilst he can be terribly entertaining, he is rather a miserable git.

If you enjoy travelling by train, meeting random people, conversations on everything and nothing, this is the book for you. If you are looking for a travelogue with a view to visiting these places, this isn't for you

Bamako aqui ao lado

Para quem nunca teve o prazer de sentir o ambiente de Bamako...por favor!!!
Tive oportunidade, apesar, mas em Portugal de ter "uma pequena janela" do ambiente contangiante que os sons do Mali podem fazer...
Se de música destas zonas nada ouviram experimentem: Ali Farka, talvez o mais famoso...pelo menos mais conhecido pelas suas incursões nas bandas sonoras de imensos filmes. Recomendo, igualmente, Amadou & Mariam, Salif Keita e Bako Dagno.

Isto a propósito de:

"O Mali, mais concretamente a sua capital, Bamako, estará, a partir de 5 de Junho, mais próximo dos portugueses, graças às três frequências semanais da TAP (www.flytap.com), que este mês também inicia novos voos para Miami, Porto Alegre, Dubrovnik e Atenas. A operação será efectuada em aviões A320, com saída de Lisboa às quartas, sextas e domingos, pelas 22h00, e chegada a Bamako às 01h10. O regresso realiza-se às segundas, quintas e sábados, partindo do Mali às 02h00 e aterrando em Lisboa às 07h05. Refira-se que Bamako é Património da Humanidade e uma das cidades em maior crescimento no continente africano,"


In "Rotas & Destinos"

Lisboa By Scooter

Visitar Lisboa de carro não é crime, mas pode ser uma loucura, e para aqueles que também não têm muita paciência para andar a pé, alugar uma scooter pode ser a solução.

Ainda não é uma prática tão comum como em outras cidades, mas está a ganhar adeptos a grande velocidade.

A Scootersolution (www.scootersolution.com.pt), empresa de dois jovens que, depois de uma viagem a Itália, se apaixonaram por este meio de transporte, é uma boa forma de começar. Está no Chiado e tem à disposição scooters de 50 cc a 125 cc. Os quilómetros são ilimitados e o aluguer custa de €25 a €35 por dia.

In "Rotas & Destinos"

terça-feira, 14 de junho de 2011

MILONGA NO MIRADOURO PORTAS DO SOL

Milonga é um estilo de música tradicional em várias partes da América Latina e na Espanha. Deriva da habanera e da guajira cubana e flamenca, assim como o tango. É o ritmo nacional da Argentina, do Uruguay e do Rio Grande do Sul. É também conhecido por Molonga.

A milonga originou-se de uma forma de canto e dança da Andaluzia, Espanha, que, nos fins do século XIX, popularizou-se nos subúrbios de Montevidéu e Buenos Aires, nascendo assim o tango. Há versões que atribuem origem africana, tanto que defendem que o termo milonga signifaria "palavras" em Bantu.

Também são chamados milongas os bailes onde se dança o Tango e, por extensão, aos locais onde esses bailes se realizam. Tradicionalmente, numa milonga baila-se o Tango, a milonga e o vals cruzado, ou vals argentino (uma variante da valsa Vienense). Outros ritmos típicos que se podem encontrar numa milonga, são chacarera e a zamba.

É a música pela qual, seus cantores sul-americanos expressão suas emoções, geralmente de amor, juntamente com o chamamé.



Quarta-feira, 15 de Junho de 2011
MILONGA NO MIRADOURO PORTAS DO SOL durante o eclipse lunar!
(21h30 às 24h)

ver: http://tangonarua.blogspot.com/2011/05/milongas-tnr-em-junho.html

Últimas fotografias de Marilyn Monroe expostas em Cascais

"Apanhar Marilyn Monroe sozinha num quarto, sem mais ninguém por ali, e tirar-lhe a roupa toda.

"Não nós, mas Bert Stern, fotógrafo americano. E conseguiu. Em 1962, ano em que a diva morreu de uma overdose de barbitúricos. Stern foi o último homem a fotografá-la. Foram precisas várias garrafas de champanhe Dom Perignon de 1953, muita paciência, três dias e três noites de trabalho para que Marilyn se despisse na suite 261 do Hotel Bel-Air, em Los Angeles. Ao todo, o fotógrafo captou 2571 imagens da actriz. Desses milhares, Stern escolheu 60 para uma exposição: "Marilyn Monroe - A última sessão", inaugurada em 2006 em Paris e que dia 5 de Junho vai estar aberta ao público no Centro Cultural de Cascais, numa iniciativa da Fundação D. Luís I. A exposição, patente até 17 de Julho, já esteve em Paris, Rio de Janeiro, São Paulo, Nova Iorque, Seul e Londres.

Os negativos da maioria das imagens ficaram guardados a sete chaves pelo fotógrafo - com excepção das utilizadas pela revista "Vogue", que patrocinou a sessão - que só as revelou ao mundo em 1982, 20 anos mais tarde. Segundo Salvato teles de Menezes, administrador Delegado da Fundação D. Luís I, que viu a exposição em Paris e nunca mais a esqueceu, "o que distingue estas fotografias de todas as outras que foram tiradas à actriz, é que nestas há já naquele rosto marcas de uma infelicidade que não é recente". "Nestas fotografias, Marilyn exibe-se ainda mais do que no célebre calendário [de 1949 com fotos de Tom Kelley] e essas marcas tornam-se mais fortes, mais evidentes", continua Salvato.

A acompanhar a exposição há um catálogo com as 60 imagens e com um texto do próprio fotógrafo que acompanha as fotografias e que descreve toda a sessão.

A sessão
Diz Bert Stern que o desejo de a fotografar "tinha começado há muito tempo". No entanto, foi preciso criar confiança e respeito por si próprio, profissionalmente, antes de se aventurar numa sessão com Marilyn. Pediu à assistente que ligasse para a agente de Monroe, para que ela pousasse para ele, para sair na Vogue. O sim - de Marilyn e da "Vogue", que nunca tinha publicado fotos da diva - chegou rapidamente.

A única condição da actriz era que a sessão fosse feita em Los Angeles. E assim foi. Com cinco horas de atraso, uma das manias da actriz, Marilyn apareceu no hotel Bel-Air, pronta para ser fotografada.

Bert Stern, nasceu em 1929 em Brooklyn. Começou por ser moço de recados numa revista. Passou por algumas publicações, foi enviado para o Japão durante a Guerra da Coreia e tornou-se num dos fotógrafos mais bem pagos do mundo com a campanha que fez para a Smirnoff, a marca de vodka.

A diva
Não se espante se der por si a admirar as fotografias de Stern e a parar no estômago descoberto de Marilyn, de sobrolho franzido. É só uma cicatriz, de uma remoção da vesícula que a actriz tinha feito seis semanas antes da sessão. A promessa de que seria retocada perdeu-se com o tempo e a verdade é que a ideia de Stern era fotografá-la "em estado puro". Muitas das fotografias foram, inclusivamente, tiradas sem maquilhagem, apenas batom e sombra dos olhos. Marilyn não precisava de artefactos.

Norma Jeane Mortenson, rapidamente rebaptizada pela mãe como Norma Jeane Baker, faria este ano 85 anos.

Teve uma infância difícil, feita de sucessivas casas de acolhimento, misturada com episódios traumatizantes protagonizados pela sua mãe que sofria de graves distúrbios psicológicos.

Marilyn foi casada três vezes, e três vezes se divorciou, com James Dougherty, Joe DiMaggio e Arthur Miller. Teve uma longa lista de amantes e de psicólogos. Foi encontrada morta, aos 36 anos, pelo seu último psiquiatra, no dia 5 de Agosto de 1962. A causa provável terá sido suicídio, mas há outras teorias.



As fotografias de Bert Stern, o último homem a fotografá-la, uns dias antes da morte da actriz, vão estar em Cascais a partir de dia 5. O livro com as imagens sai dia 3.

por Diana Garrido

.

Estivémos ausentes...mas vamos voltar